segunda-feira, 18 de abril de 2011

Filha de uma mãe chamada Calyn



Salometizando...

Numa luta contínua  e insistente por melhores espaços e visibilidade para a cultura e o fazer  teatral em nossa cidade, o Grupo Mandalá  de Teatro, no seu segundo ano de resistência, traz para a cena Arcoverdense o seu novo trabalho ; Salomé, filha de uma mãe chamada Calyn.
Após um profundo mergulho debruçados sobre a obra de Oscar Wilde, o grupo apresenta uma adaptação  mesclando o  contemporâneo  e o clássico,  focando o enredo na cultura cigana.

Na  busca de uma linguagem própria faz-se uma junção de música, plásticas, circo e experimentações, a partir do  trabalho autoral do ator, em  pról de  uma identidade sólida e  marcante para cada membro e público em geral. Coletivamente os Mandaleiros, refazem e conta a instigante e envolvente estória de, Salomé, desde antes de seu nascimento até sua prematura morte.
Com uma trama levemente pesada, o Mandalá de Teatro leva para as ruas e  espaços alternativos, uma montagem ousada e intimista de  forma poética, contendo os desejos, segredos, interesses e maldade da alma humana.



                                                                                                                                      
                                                     TEXTO: Adriano Paiva



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