Salometizando...
Numa luta contínua e insistente por melhores espaços e visibilidade para a cultura e o fazer teatral em nossa cidade, o Grupo Mandalá de Teatro, no seu segundo ano de resistência, traz para a cena Arcoverdense o seu novo trabalho ; Salomé, filha de uma mãe chamada Calyn.
Após um profundo mergulho debruçados sobre a obra de Oscar Wilde, o grupo apresenta uma adaptação mesclando o contemporâneo e o clássico, focando o enredo na cultura cigana.
Na busca de uma linguagem própria faz-se uma junção de música, plásticas, circo e experimentações, a partir do trabalho autoral do ator, em pról de uma identidade sólida e marcante para cada membro e público em geral. Coletivamente os Mandaleiros, refazem e conta a instigante e envolvente estória de, Salomé, desde antes de seu nascimento até sua prematura morte.
Com uma trama levemente pesada, o Mandalá de Teatro leva para as ruas e espaços alternativos, uma montagem ousada e intimista de forma poética, contendo os desejos, segredos, interesses e maldade da alma humana.
TEXTO: Adriano Paiva
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